quarta-feira, 23 de março de 2011

A Lenda do continente perdido.

                   Manoel Gomes.


Alguém já ouviu falar de Lemúria?

Lemúria foi uma antiga civilização que existiu antes e durante o período de Atlântida. Acredita-se que ficava localizada no Pacífico Sul, entre o norte da América e Ásia / Austrália. Também é conhecida como Mu ou Motherland. No seu apogeu, os lemurianos eram altamente desenvolvidos e muito espirituais. Contudo, não existe nenhuma evidência que Lemúria existiu realmente.


Augustus Le Plongeon, viajante e escritor do século XIX, acreditava que muitas antigas civilizações, como a Egípcia, foram criadas por refugiados de Mu – que ele localizava no Oceano Atlântico. 

Este conceito foi expandido por James Churchward (1851-1936) que afirmava que Mu estava localizado no Oceano Pacífico.

Lemúria é descrito como um continente não muito montanhoso, sendo a parte central mais ou menos nivelada com uma ou outra montanha erguendo-se entre 600 e 1.200 metros. No extremo oeste do continente havia algumas serras cujos picos mais altos constituem as muitas ilhas situadas próximo da Ásia.

A vegetação era de natureza tropical. O inseto que hoje chamamos formiga era tão grande que atingia 5cm de comprimento, a barata tinha de dez a doze centímetros de comprimento e eram capazes de voar a grandes distâncias. O maior animal pertencia a classe dos répteis e chegavam a alcançar mais de trinta metros. Cobras e serpentes de vários tipos eram também comuns.

A mais interessante espécie de animal existente era conhecida como lêmures e era muito parecida com macacos. O nome Lemúria foi adotado devido ao conhecimento da existência de lêmures nas ilhas do Pacífico. Contudo, nos velhos escritos, o continente é referido como a pátria de Mu.

Quanto ao povo, ele era mais um pouco mais alto que a média atual, tendo, talvez, 1,80m de altura e pesando entre 72kg a 90kg. Não eram dados a comer muita carne. Viviam principalmente de legumes e frutas.

Os lemurianos tinham uma vida muito difícil devido ao clima, à natureza do solo e ao contínuo medo de erupções vulcânicas, terremotos, maremotos inesperados e de ataque de hordas de criaturas selvagens que desciam das montanhas, vinham das planícies ou surgiam dos rios e oceanos. Apesar disso, alcançaram grande compreensão científica das leis naturais e desenvolveram certas capacidades humanas interiores.

      Os habitantes de Mu desprezavam conjecturas e especulações em seus estudos. Eles compreenderam que só havia uma fonte fidedigna de sabedoria positiva e esta era a Mente Cósmica. Gostavam de recorrer à concentração e meditação quando em dúvida, ou em busca de novo conhecimento.

       
Eles possuíam uma protuberância no centro da fronte, um órgão sensorial equivalente a um olho, a um ouvido, a um nariz e a qualquer outra faculdade que agora possuímos para receber impressões. Era comum o lemuriano fechar os olhos e ficar parado a qualquer momento durante suas atividades diárias e focalizar a sua consciência no centro de sua fonte e receber uma impressão que poderia ser de visão, olfato, audição ou paladar. Pelo uso dessa habilidade, eles podiam ver ou sentir por olfato, ou som, algum animal perigoso a uma distância muito grande.

Eles declaravam explicitamente que a personalidade do homem era essência e consciência etérea, espiritual e invisível, que ocuparia as condições da quarta dimensão de um mundo puramente espiritual, e que esse mundo não poderia ser descrito com termos materiais.

Os lemurianos não emitiam moedas e não tinham nenhuma mercadoria ou artefato que servisse como dinheiro. Ninguém recebia qualquer forma de remuneração por seus esforços, exceto o privilégio de compartilhar de todos os interesses comunitários. Anarquia e crime, como os compreendemos hoje, reduziam-se a um mínimo. Desconhecia-se o poder da riqueza pessoal.

Os lemurianos foram as primeiras raças definidas do homem conhecidas da história. O continente de Lemúria foi o verdadeiro berço da civilização humana e de seu povo procederam todas as atuais raças humanas.




Nenhum comentário:

Postar um comentário