quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um Olhar sobre a Páscoa.

Manoel Gomes.


Mais uma semana santa. Tempo de ovos de chocolate, bacalhau e família reunida no domingo. Provavelmente é a data mais importante do calendário cristão, os católicos dizem que é a razão de ser da sua religião: Jesus morto na sexta-feira da paixão é celebrado vivo, ressuscitado, no domingo seguinte. A morte foi vencida, a vida triunfou. 
"No primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram ao sepulcro, com os aromas que tinham preparado. Encontraram a pedra rodada para longe da abertura do sepulcro. Entraram e não acharam ali o corpo do Senhor Jesus. Não sabiam o que pensar, quando apareceram dois homens em vestes fulgurantes. E como, atemorizadas abaixassem o rosto para a terra, disseram eles: 'Por que buscai entre os mortos ao que está vivo? Não está aqui; mas ressuscitou..." (Lucas, 24, 1-6).
E como nós outros devemos encarar a Páscoa, principalmente os espíritas que não comungam do dogma da ressurreição por contrariar as leis da natureza? Ora, há duas questões incluídas nessa semana: a morte, e a vida. Uma, a vida, nega a outra, a morte. Pois a partir da ressurreição triunfa o ser imortal, o espírito que vive para sempre. Não há fim e sim continuidade, como ensina a doutrina espírita de outra maneira. O que "morre" é o corpo físico, a vestimenta transitória da nossa jornada na terra. 
                                                      
Celebremos a Páscoa como um momento de reflexão e de transformação. Junto aos nossos, no domingo festivo, lembremos dos ensinamentos do Nazareno que o imortalizam e que nos guiam para um dia estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de sermos 'espíritos perfeitos' , fazendo brilhar a 'nossa luz'. Comemoremos, então, a Páscoa da transformação, rumo a uma vida plena!

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